quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Geografia


ANÁLISE DO DOCUMENTÁRIO ''O POVO BRASILEIRO DE DARCY RIBEIRO''

O documentário é dividido em 10 partes, explicarei uma a uma...

1° vídeo- é totalmente dedicado aos povos indígenas que habitavam o Brasil antes da invasão europeia. Tem cenas históricas, filmadas em preto e branco durante meses de permanência de Darcy.

2° vídeo-  a importância maior é exatamente a descoberta que podemos fazer de Portugal, com seu justo valor e medida. Com sua cultura judaica que latina, mas acima de tudo ela própria miscigenada, e com sua capacidade de encurralados entre os castelhanos e o oceano, conseguirem transformar isso num desafio para destruir a braveza do mundo.

3° vídeo- O documentário nos mostra como era a vida, lá, dos primeiros povos a serem trazidos para o Brasil, provenientes de Angola e do Congo, com suas culturas, sua ligação com o territórios, seus cultos ancestrais, comentados por Carlos Serrano.

4° vídeo- No primeiro ato, portugueses, índios e índias. Para os homens, o trabalho, o aprendizado do primeiro desmatamento, na troca de pau brasil por espelhos e missangas. Para as mulheres, o sexo e a produção de crianças condenadas ao que Darcy chama de “ninguendade” (termo criado por Darcy para definir os filhos de mulheres indígenas com homens lusitanos que fizeram parte da colonização do Brasil). Nem índios, nem portugueses, entregues à catequese que mistura crianças de diferentes povos, de diferentes línguas, forçando-os ao uso do português e à aculturação, para se submeterem.
No segundo ato, o escambo se transforma em escravidão, produzindo novas forças de trabalho e novas meninas a serem violentadas.

5° vídeo-  Fala dos 12 milhões de escravos trazidos da África, dos quais metade morreu, e dos seis milhões restantes. que fizeram a fortuna da aristocracia do açúcar, a riqueza (em todos os sentidos) do Brasil colonial, a beleza da cultura que, como ele diz, foi tão forte que conseguiu impor valores num processo de mestiçagem.

6° vídeo- “O sertanejo é, antes de tudo, um forte”. A frase de Euclides da Cunha poderia bem ser a abertura deste capítulo 6, que no entanto é também muito bem iniciado por Guimarães Rosa. Rosa que permeará, junto com Roger Bastide, Josué de Castro e falas ao vivo de Paulo Vanzolini, Antônio Risério, Hermano Vianna e Ariano Suassuna, esta belíssima visão do Nordeste. Ou dos Nordestes: da cana, do gado, dos cangaceiros se opondo à violência dos coronéis, do sebastianismo, da riqueza das culturas, da terra rachada, dos animais mortos, da alegria do povo.

7° vídeo- Ele que nos fala da mistura entre portugueses e índios inicial; dos bandeirantes abrindo caminho para o interior, as gerais e a febre do ouro; da posterior mistura com a matriz afro, acrescentando a Congada, o Moçambique e o Batuque a uma cultura já rica, mostrada em trechos de filmes e fotos de época. 
Se o ouro termina, quem fica ou vai para as cidades vira comerciante; quem permanece na zona rural é o caipira.

8° vídeo- Se inicia com o encontro dos jesuítas com os povos indígenas, na busca da “Terra sem Males”, que acabaria se transformando nas Missões.
 Pouco a pouco, na medida em que caminham desbravando novos pastos, os gaúchos serão substituídos pelos negros. Finalmente, será a vez dos italianos, alemães e poloneses, muitos até hoje arredios à tradição de miscigenação que demarca a história do País. 

9° vídeo- A amazônia de Darcy chamava de ''Jardim da Terra'' em 1995 e que aquelas imagens estão sendo destruídas, rasgadas e estupradas, em nome do “desenvolvimento”. De um maldito “desenvolvimento” que na verdade se iniciou durante a ditadura militar, quando a Amazônia começou a ser cortada por estradas e loteada para grupos internacionais, expulsando povos indígenas e comunidades tradicionais.
Amazônia um “país” onde a língua falada era o Tupi; em seguida, a explosão da borracha e a formação de uma elite que era mais europeia que brasileira; depois, a falência, o abandono dos palácios, a miséria, a falta de luz elétrica até 1955 nas outrora grandes capitais. Amazônia onde as imagens mostram caboclas produzindo placas de computadores, enquanto índias fabricam tecidos no tear.
Das mortes, fora o genocídio indígena, a única mencionada é a de Chico Mendes; nas mortes encomendadas  por madeireiros, garimpeiros, fazendeiros, mineiros, seus asseclas e patrões, enquanto o capital se estendem cada vez mais.

10° vídeo- É um grande mosaico do preto e branco ao colorido das imagens Chico Buarque será o porta-voz de Darcy, relembrando que a história do Brasil foi quebrada por conflitos e impactos das guerras, muitas dais quais continuam ainda subtendidas.
 Ao final do capítulo, fica a reafirmação de que a invenção do Brasil prossegue – genética, técnica e simbólica. Eduardo Gianetti aponta, como exemplo de um País que não deu certo, as desigualdades sociais. A fala final de Darcy, entretanto, é mais otimista, lançando a todos nós o desafio de construir o Brasil que nós queremos!
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Trabalho

Iniciaremos agora um novo trabalho com a supervisão da prof: Regina Samuel, com o tema da ''Consciência Negra'', poderemos abordar sobre vários assuntos como: relacionamento irracional, influência da cultura africana no Brasil, a mulher negra no mercado de trabalho, entre outros. Logo postarei um pouco de como foi...

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

1º Post

Estamos aqui na sala de informatica com a professora Regina de Português , começando o trabalho de slide com musicas sobre a ditadura militar.
Beijos...